Meu filho,
dê atenção à minha sabedoria, incline os ouvidos para perceber o meu
discernimento. Assim você manterá o bom senso, e os seus lábios guardarão o
conhecimento. Pois os lábios da
mulher imoral destilam mel; sua voz é mais suave que o azeite, mas no
final é amarga como fel, afiada como uma espada de dois gumes. Os seus pés
descem para a morte; os seus passos conduzem diretamente para a sepultura. Ela nem percebe que anda por caminhos
tortuosos, e não enxerga a vereda da vida.
Agora,
então, meu filho, ouça-me; não se desvie das minhas palavras. Fique longe dessa
mulher, não se aproxime da porta de sua
casa, para que você não entregue aos
outros o seu vigor nem a sua vida a algum homem cruel, para que estranhos
não se fartem do seu trabalho e
outros não se enriqueçam à custa do seu
esforço. No final da vida você
gemerá, com sua carne e seu corpo desgastados. Você dirá: “Como odiei e
disciplina! Como o meu coração rejeitou a repreensão! Não ouvi os meus mestres
nem escutei os que me ensinavam. Cheguei à beira da ruína completa, à vista de toda a comunidade”.
Beba das
águas da sua cisterna, das águas que
brotam do seu próprio poço. Por que
deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas
praças? Que elas sejam exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos.
Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela
amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer,
e sempre o embriaguem os carinhos dela. Por que, meu filho, ser desencaminhado
pela mulher imoral? Por que abraçar o seio de uma leviana?
O
SENHOR vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos. As maldades do ímpio o prendem; ele se torna
prisioneiro das cordas do seu pecado. Certamente morrerá por falta de
disciplina; andará cambaleando por causa da sua insensatez.
(Provérbios cap. 5)
Este capítulo do livro dos Provérbios, usando a “mulher imoral”
como uma figura de linguagem representando tudo aquilo que não condiz com o caminho
da sensatez, nos ensina quão importante é estarmos atentos a levarmos uma vida
sem dubiedades, sem alternâncias bruscas de comportamento e de conduta, sem
altos e baixos constantes, representando uma patologia psicológica.
Este capítulo nos chama para a constância, para o equilíbrio,
para o bom senso, para a serenidade e para o domínio próprio. E nos lembra como
é importante termos um padrão de conduta e comportamento, sob pena de, em não o
fazendo assim, estarmos fadados a andarmos cambaleantes psicológica e
moralmente pela existência.
Em poucas palavras, nos lembra para não nos metermos em confusão.
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
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