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sábado, 26 de setembro de 2015

Não se Meta em Confusão


          Meu filho, dê atenção à minha sabedoria, incline os ouvidos para perceber o meu discernimento. Assim você manterá o bom senso, e os seus lábios guardarão o conhecimento. Pois os lábios da mulher imoral destilam mel; sua voz é mais suave que o azeite, mas no final é amarga como fel, afiada como uma espada de dois gumes. Os seus pés descem para a morte; os seus passos conduzem diretamente para a sepultura. Ela nem percebe que anda por caminhos tortuosos, e não enxerga a vereda da vida.
          Agora, então, meu filho, ouça-me; não se desvie das minhas palavras. Fique longe dessa mulher, não se aproxime da porta de sua casa, para que você não entregue aos outros o seu vigor nem a sua vida a algum homem cruel, para que estranhos não se fartem do seu trabalho e outros não se enriqueçam à custa do seu esforço. No final da vida você gemerá, com sua carne e seu corpo desgastados. Você dirá: “Como odiei e disciplina! Como o meu coração rejeitou a repreensão! Não ouvi os meus mestres nem escutei os que me ensinavam. Cheguei à beira da ruína completa, à vista de toda a comunidade”.
          Beba das águas da sua cisterna, das águas que brotam do seu próprio poço. Por que deixar que as suas fontes transbordem pelas ruas, e os seus ribeiros pelas praças? Que elas sejam exclusivamente suas, nunca repartidas com estranhos. Seja bendita a sua fonte! Alegre-se com a esposa da sua juventude. Gazela amorosa, corça graciosa; que os seios de sua esposa sempre o fartem de prazer, e sempre o embriaguem os carinhos dela. Por que, meu filho, ser desencaminhado pela mulher imoral? Por que abraçar o seio de uma leviana?
          O SENHOR vê os caminhos do homem e examina todos os seus passos. As maldades do ímpio o prendem; ele se torna prisioneiro das cordas do seu pecado. Certamente morrerá por falta de disciplina; andará cambaleando por causa da sua insensatez.

          (Provérbios cap. 5)

          Este capítulo do livro dos Provérbios, usando a “mulher imoral” como uma figura de linguagem representando tudo aquilo que não condiz com o caminho da sensatez, nos ensina quão importante é estarmos atentos a levarmos uma vida sem dubiedades, sem alternâncias bruscas de comportamento e de conduta, sem altos e baixos constantes, representando uma patologia psicológica.
          Este capítulo nos chama para a constância, para o equilíbrio, para o bom senso, para a serenidade e para o domínio próprio. E nos lembra como é importante termos um padrão de conduta e comportamento, sob pena de, em não o fazendo assim, estarmos fadados a andarmos cambaleantes psicológica e moralmente pela existência.
          Em poucas palavras, nos lembra para não nos metermos em confusão.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

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