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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Comunicar a Fé


          João 12:42-43
          ... muitos líderes dos judeus creram nele. Mas, por causa dos fariseus, não confessavam a sua fé, com medo de serem expulsos da sinagoga; pois preferiam a aprovação dos homens do que a aprovação de Deus.

          A comunicação ocorre de várias formas: pelas palavras, pelas atitudes – o que fazemos e o que deixamos de fazer –, pela postura corporal – o que chamamos de “linguagem do corpo” – e até pelo silêncio – este, uma forma de comunicação eficaz e muitas vezes despercebida. Há, claro, mais formas de comunicação, mas fiquemos com estas.
          E aí?, você pergunta. O que tem isso a ver com o ponto bíblico acima? Tudo – respondo eu. Tem tudo a ver. Senão, vejamos: muitos dos judeus creram em Jesus, pois O ouviam, viam Seus milagres – o que a Bíblia chama de sinais – e foram tocados por isso. Chegaram a ter fé no que viam e ouviam de Cristo. Que bom, não é? Claro!
          Mas aqueles judeus que creram ficaram preocupados com o que os fariseus pensariam deles. Ficaram com medo da reprovação dos outros. Ficaram com medo de perderem a sua posição de liderança dentro da sinagoga – o que lhes conferia uma honraria nada desprezível. Aqueles líderes judeus, que foram tocados pelas palavras e atitudes de Jesus, tiveram medo de serem rejeitados pela opinião dos outros. E fizeram uma escolha: por medo, preferiram dar bola à opinião dos outros do que dar bola à posição deles próprias – uma posição de fé, uma posição daquilo em que eles acreditavam. Desfizeram-se de si mesmos por medo dos outros. Anularam-se a si mesmos para não serem rejeitados. Deram preferência à opinião dos outros em detrimento da de Deus. Que ruim isso, não é? Pois é.
          E eu com isso?, talvez você daí pergunte. Não sei, respondo cá eu. Diga você. Onde você se encaixa no peremptório acima? Quais as suas opiniões? São suas ou dos outros? Quais as suas convicções? São suas ou você engole as convicções dos outros? Quem é você? Você é autenticamente você ou você é uma colagem do que os outros querem que você seja?
          O que você comunica para o mundo, para o seu ambiente, e – principalmente – para você mesmo é aquilo no que você acredita, ou – por medo do que os outros pensam – você se cala ou faz de conta que não é com você?
          Você prefere agradar às suas convicções – à sua fé –, ou tal qual maria-vai-com-as-outras, rumina o que o que agrada aos outros?
          (Claro que tudo o que estou escrevendo aqui vale para mim também!).
          O que estamos comunicando para a vida? É a nossa verdade ou a verdade do mundo?
          Só para refletirmos um pouquinho...
          “De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem(João 18:37). Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade (II Timóteo 2:15). “Eu sou o caminho, a verdade e a vida” (João 14:6).
          Mas, por favor, se decidirmos comunicar a nossa verdade aos outros, o façamos com parcimônia, com persistência mas com moderação, para não sermos inconvenientes. Assim como temos direito à nossa opinião, o nosso próximo tem direito à dele. Mas não anulemos a nossa opinião por medo. Mas por amor, a comuniquemos.
          Vejamos o exemplo: Pedro e os outros apóstolos responderam: “É preciso obedecer antes a Deus do que aos homens!” (Atos 5:29). E, para terminar, uma palavrinha do grande Mestre: “Vão pelo mundo todo e preguem o evangelho a todas as pessoas” (Marcos 16:15).

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,

          Kurt Hilbert

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