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sábado, 26 de abril de 2014

Cristo nos Reconciliou com Deus


          Colossenses 1:21-23
          Antes vocês estavam separados de Deus e, na mente de vocês, eram inimigos por causa do mau procedimento de vocês. Mas agora ele os reconciliou pelo corpo físico de Cristo, mediante a morte, para apresentá-los diante dele santos, inculpáveis e livres de qualquer acusação, desde que continuem alicerçados e firmes na fé, sem se afastarem da esperança do evangelho, que vocês ouviram e que tem sido proclamado a todos os que estão debaixo do céu.

          Para muitos de nós, um dos maiores – se não o maior – mistério de todos é o porque da necessidade da morte e ressurreição de Jesus Cristo.
          A palavra acima, escrita por Paulo aos Colossenses, ajuda a trazer uma luz sobre esse tema, que é o ponto central de todo o cristianismo como o conhecemos. Sem entendermos isso, fica difícil entender o cristianismo e fica difícil entender o porque estamos aqui, lépidos e fagueiros a nos chamarmos uns aos outros de cristãos.
          O cristianismo trata da reconciliação do ser humano com Deus. Esse é o ponto. E a iniciativa dessa reconciliação partiu de Deus. Vamos tentar fazer um resumo num único parágrafo, para não nos tornarmos tergiversivos demais.
          Todos os seres humanos encontravam-se rompidos com Deus mediante o pecado. Este rompimento resulta na morte, a separação de Deus. A morte é a justiça feita por esse rompimento. O Criador sabia que o ser humano, por si só, não conseguiria reconciliar-se com Deus, pois nem mesmo saberia como fazê-lo e, mesmo que o soubesse, não teria forças para isso. O ser humano não poderia promover essa reconciliação por conta própria, pois estava afastado de Deus, e este afastamento em si mesmo produz apenas fraqueza e morte. Então, Deus humanizou-se na pessoa de Jesus de Nazaré, o Cristo. Este sofreu em si a morte por nós e, não tendo pecados, pode ressuscitar e pode providenciar, por nós, em nosso lugar, a reconciliação com Deus. A justiça estava cumprida, o plano de reconciliação de Deus “estava consumado”. E foi cumprida pelo amor de Deus através de Cristo. Agora basta que, por fé, nos revistamos do Cristo para podermos ter harmonia e unidade com Deus. 
          Este é apenas um resumo, um tanto quanto simplório e tosco. Não pretendo ter, com ele, profundidade teológica, mas pretendo oferecer um retrato em três por quatro, muito simples, do cerne da doutrina cristã.
          Seguramente, muitos que leem essas linhas saberão acrescentar e aprofundar o tema, com conhecimento e sabedoria espiritual. Fico feliz por isso, pois sei que muitos têm claro em suas mentes e em seus corações tudo isso, e podem contribuir para seguir jogando luz sobre o assunto. Para mim, porém – e para outros tantos também, acredito –, por hora esse pequeno resumo pode ajudar mais do que longas preleções e pregações.
          Vamos começar pelo simples, pelo feijão com arroz. Depois incrementamos o prato. Mais adiante, podemos seguir aprofundando o tema.
          Para terminar, gostaria de compartilhar neste espaço as palavras que aparecem nas Escrituras um pouco antes das que são o cabeçalho deste texto, palavras estas que encontram-se em Colossenses 1:15-20, que tratam da supremacia de Cristo.
          Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação, pois nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos ou soberanias, poderes ou autoridades; todas as coisas foram criadas por ele e para ele. Ele é antes de todas as coisas, e nele tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, que é a igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a supremacia. Pois foi do agrado de Deus que nele habitasse toda a plenitude, e por meio dele reconciliasse consigo todas as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue derramado na cruz.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

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