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sábado, 15 de junho de 2013

Cristo Morreu e Ressuscitou

          Hebreus 9:26-28
          Se assim fosse, Cristo precisaria sofrer muitas vezes, desde o começo do mundo. Mas agora ele apareceu uma vez por todas no fim dos tempos, para aniquilar o pecado mediante o sacrifício de si mesmo. Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo, assim também Cristo foi oferecido em sacrifício uma única vez, para tirar os pecados de muitos; e aparecerá segunda vez, não para tirar o pecado, mas para trazer salvação aos que o aguardam.

          Neste ponto bíblico há uma indicação sobre o porque do sacrifício de Cristo.
          O sacrifício no Antigo Testamento era de um animal sem defeitos, imaculado, para alcançar o perdão divino ou em favor de um agradecimento. Ora, em função disso Cristo deveria morrer imaculado por nós? Na verdade, Cristo não se sacrificou por causa dos sacrifícios do Antigo Testamento, mas estes existiram para antecipar, de certo modo, a morte e ressurreição de Cristo.
          Explico: Cristo sempre manteve um relacionamento perfeito com Deus. Foi este relacionamento que foi imaculado. Esta perfeição foi possível porque ele amava a Deus de forma perfeita através dos homens. Cristo não pecou, não falhou nesta prática do amor divino.
          Sobre alguém que nunca permitiu que nenhuma situação rompesse o seu relacionamento com Deus, mantendo Sua relação com o Pai imaculada, a morte não tinha efeito. Por isso ressuscitou. E estendeu o mérito desse acontecimento a nós, para que nós, por intermédio d’Ele, alcançássemos a graça plena.
          O salário do pecado é a morte? Sim, mas vejamos o inverso: o salário do “não pecado” é a vida! Na terra, a física; na eternidade, a eterna!
          Junto ao amor de Deus, à sua misericórdia, à sua compaixão, também anda, em paralelo, a sua justiça, a justiça de Deus. Não devemos esquecer-nos da justiça de Deus; ela faz parte da “personalidade” de Deus. Deus não pode deixar de ser, também, justiça. O sacrifício de Jesus, sua morte, atendeu à necessidade de satisfazer à justiça de Deus.
          Foi por isso, dito em poucas palavras, que Cristo morreu e ressuscitou. Esse foi o mais extremo ato de amor de Deus para com os seres humanos.
          Mas vale à pena se aprofundar mais, pois o exposto aqui é muito superficial; é importante ir mais a fundo. Isso só se faz estudando a Palavra e trazendo para a vida cotidiana o exemplo de Cristo, como um modo de vida.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,
Kurt Hilbert

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