Pesquisar neste blog

domingo, 22 de setembro de 2024

Jesus é o Centro de Tudo


 

João 1:1-3

No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito.

 

O Evangelho segundo João nos traz muita luz sobre Quem É Jesus, o Cristo, logo no seu primeiro capítulo.

Separando aqui, como base para este texto, apenas os seus três primeiros versículos, temos a centralidade do Cristo em tudo!

Começa se dizendo que o Cristo é a Palavra. Ora, isto é de um fundamento absoluto, uma vez que, em o Cristo se tornando humano em Jesus de Nazaré, a Palavra de Deus se torna andante no meio dos homens, torna-se um homem e convive (vive com) os homens!

Segue o apóstolo João dizendo que o Cristo/a Palavra era Deus. Não só era como É, uma vez que “céus e terra passarão”, mas Ele não passa, isto é, É absoluto e permanentemente eterno!

Em se dizendo que Ele estava com Deus no princípio, afirma-se a Sua unidade com Deus – o Pai – e a Sua santa simbiose, uma vez que Ele mesmo dizia eu e o Pai somos um (João 10:30).

Se todas as coisas foram feitas por intermédio dele, isto significa que Ele É o agente que torna o que não era no que é, a Palavra em concretude, o projeto em objeto, o propósito em vida!

Segue se dizendo que sem ele, nada do que existe teria sido feito. Em outras palavras: sem o Cristo desde sempre e, depois, tornado Jesus de Nazaré, nada – absolutamente nada! – haveria. Nem eu, nem você, nem coisa alguma!

Parando nestes três primeiros versículos – poderíamos ir muito adiante! – já temos a base das bases, a noção de tudo o que há para se ter, para início de conversa, e para chegarmos a uma revelação total/final/absoluta: Jesus é o centro de tudo!

Dito isto, vamos àquilo que quero falar aqui neste texto: a centralidade de Jesus na leitura – e interpretação/revelação – da Bíblia.

Quando leio a Bíblia, ato diariamente salutar para uma boa alimentação da alma, devo ter esta noção bem clara: Jesus é a chave hermenêutica – de interpretação – do que leio.

Começo por ler os quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João. Ali me está contado de Jesus tudo o que sobre Jesus preciso saber. Ali tenho noção clara de Quem Jesus era, como Ele pensava, como Ele agia com as pessoas e com a vida, e o que Ele ensinava, por palavras, ações e exemplos. Ali Jesus me é dado a conhecer.

Conhecendo a Jesus, leio os princípios da Igreja nos Atos dos Apóstolos, bem como a doutrina dos apóstolos, descrita nas cartas, desde Romanos até o Apocalipse. Tendo lido o Novo Testamento, tenho base e estofo para ler o Antigo.

Tendo agora base e estofo para ler o Antigo Testamento, e tendo, como disse acima, Jesus como chave de interpretação, fico seguro para prosseguir. Do Antigo Testamento, aquilo que se coaduna e parece com Jesus, é Palavra eterna; o que difere d’Ele, é apenas informação de contexto, útil para a compreensão do todo. Assim, fica gravado em minha mente/alma/ser aquilo que É Jesus nos antigos escritos.

Jesus é o centro. Em volta d’Ele, orbitam os apóstolos e os Seus ensinos no Novo Testamento. Em volta do Novo Testamento, orbita tudo o que consta no Antigo Testamento.

Desta forma, partindo de “fora para dentro”, daquilo que consta no Antigo Testamento, tudo o que se coaduna com Jesus permanece; o que não se coaduna, se desprende e vai. Inclusive no Novo Testamento, da doutrina dos apóstolos: o que é segundo Jesus, Seus ensinamentos e exemplos, permanece; o que eventualmente não é, se desprende e vai. E, por fim, no centro, Jesus, o Cristo de Deus, a chave para a interpretação da Bíblia – e de toda a vida!

Da minha parte posso, aqui, corroborar o apóstolo Paulo, que diz: “Sejam fortalecidos em seu coração, estejam unidos em amor e alcancem toda a riqueza do pleno entendimento, a fim de conhecerem plenamente o mistério de Deus, a saber, Cristo. Nele estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Colossenses 2:2-3).

 

É isso. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem!

Saudações,

Kurt Hilbert

Nenhum comentário:

Postar um comentário