No dia 25 de dezembro de cada ano já nos acostumamos a comemorar o
aniversário de uma figura ilustre: o Papai Noel. Já o comemoramos desde a véspera,
no dia 24. Na verdade, já o comemoramos desde muito antes, pois já desde o
final de novembro a mídia nos anuncia que está próximo este dia, e nos convida
a comprar presentes e gastar nosso décimo terceiro salário no comércio em
geral. Aí vem a Globo com sua musiquinha de final de ano, os filminhos
natalinos cheios de comédias amorosas e infantis, neve, renas e, claro, o
personagem principal do Natal... sim, ele, o Papai Noel.
Papai Noel – em português brasileiro – ou Pai Natal – em português
europeu – é uma figura lendária que, em muitas culturas ocidentais, traz
presentes aos lares de crianças bem-comportadas na noite da véspera de Natal –
ah, sim, “Noël” é Natal em francês.
A lenda pode ter se baseado na figura histórica de São Nicolau,
arcebispo de Mira, na Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar,
anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com
moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois
que muitos “milagres” lhe foram atribuídos. Sua transformação em símbolo natalino
aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo.
Enquanto São Nicolau era originalmente retratado com trajes de
bispo, atualmente Papai Noel é geralmente retratado como um homem rechonchudo, bonachão,
alegre e de barba branca, trajando um casaco vermelho com gola e punho de manga
brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto. Essa
imagem se tornou popular nos EUA e Canadá no século XX devido à influência da
Coca-Cola, que lá pelos anos 1930 lançou um comercial do bom velhinho com as
vestes vermelhas – a cor símbolo da marca. Essa imagem tem se mantido e reforçado
pela mídia, com música, filmes e propagandas.
Conforme a lenda agora vigente, Papai Noel mora no Extremo Norte,
numa terra de neve eterna. Na versão americana, ele mora em sua casa no Pólo
Norte, enquanto na versão britânica frequentemente se diz que ele reside nas
montanhas de Korvatunturi, na Lapônia. Papai Noel vive com sua esposa – a Mamãe
Noel –, incontáveis elfos mágicos e oito ou nove renas voadoras.
Outra lenda popular diz que ele faz uma lista de crianças ao redor
do mundo, classificando-as de acordo com seu comportamento, e que entrega presentes,
como brinquedos ou doces, a todos os garotos e garotas bem-comportados no mundo
na véspera de Natal. Papai Noel consegue esse feito anual com o auxílio dos
elfos, que fazem os brinquedos na oficina, e das renas que puxam o trenó.
Agora que você já sabe um pouquinho da história desse ilustre
personagem – o principal personagem do Natal – já pode fazer sua ceia em família,
congratular-se e confraternizar, distribuir e receber presentinhos, e esperar o
réveillon – onde deve se vestir de
branco e, se puder, pular as sete ondinhas... não sei como vou fazer isso aqui
na serra... terei um problema...
É claro que o texto, até aqui, é uma provocação! Já estava me
cansando de escrever sobre o verdadeiro significado do Natal, então, resolvi provocar
um pouquinho para que pensemos a respeito. E é claro também que nem precisarei
mencionar que o centro do Natal é – ou deveria ser – Jesus Cristo, o Seu
nascimento como Deus feito homem, para nossa remissão em amor... tudo isso você e
eu já sabemos... mas podemos ter esquecido.
Então, lembremos do que significa esta data!
Desejo a todos tempos de paz, amor e união!
Feliz Natal e abençoado 2017!
Grande
abraço, saudações e até o ano que vem!
Kurt Hilbert