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quinta-feira, 5 de março de 2015

Abandonando a Deus



          2º Crônicas 12:1
          Depois que Roboão se fortaleceu e se firmou como rei, ele o todo o Israel abandonaram a lei do SENHOR.

          Roboão, filho de Salomão, sucedeu seu pai como rei de Israel e impôs pesadas medidas sobre o povo, o que causou a divisão do reino. Dez tribos se separaram, e ficaram sob o domínio de Roboão somente as tribos de Judá e Benjamim. As dez tribos separatistas continuaram a ser chamadas de reino de Israel, com posterior capital em Samaria, enquanto que as duas outras, sob o domínio de Roboão, ficaram conhecidas como o reino de Judá, com capital em Jerusalém.
          Feito esse colóquio histórico e introdutório, para que nos possamos situar geograficamente e de forma sócio-política, vamos entrar na passagem acima. Consta que durante uns três anos, tanto rei quanto povo, permaneceram fieis às leis de Deus, e o reinado fortaleceu-se. Depois disso, degringolaram e largaram de mão o fiel seguimento ao SENHOR, para darem-se a outros tipos de cultos, mesclando e prostituindo – esse termo é muito usado no Antigo Testamento – a sua religiosidade e o seu relacionamento com Deus.
          Visto que a promessa que Deus dera, através dos profetas, a Davi e a seu filho Salomão, de que, se o reinado se mantivesse fiel às Suas leis, sua dinastia permaneceria para sempre, entende-se o que aconteceu. Pelo fato do rei Roboão e o povo abandonarem o seguimento a Deus, houve as divisões do reino, as invasões por povos estrangeiros, seguidas de derrotas militares, até o exílio e a devastação – sob a batuta de reis posteriores a Roboão – tanto dos reinos de Israel quanto de Judá. Hoje, sob a luz de Cristo, e lendo-se o texto sagrado sob essa luz, entendemos que este permanecer para sempre se referia a Jesus, pois este foi, do ponto de vista natural, descendente de Davi. E é o reinado espiritual, por assim dizer, do Cristo que está destinado a permanecer para sempre. Mas voltemos o olhar para o enfoque do reinado político, de Israel e de Judá. Poderíamos concluir, pelas promessas divinas a Davi e a Salomão, que também o reinado político poderia permanecer para sempre. Não se pode dizer que não, uma vez que uma promessa de Deus, acompanhada pelo devido seguimento do homem, torna-se imutável. Mas isto são divagações...
          O que desejo enfatizar é a atitude de Roboão e do povo: Depois que Roboão se fortaleceu e se firmou como rei, ele o todo o Israel (Judá) abandonaram a lei do SENHOR. Depois que se sentiram fortes, abandonaram a Deus. Conclui-se que, enquanto se sentiam fracos, instáveis, necessitados, ficaram firmes no SENHOR. Depois que se sentiram por cima da carne seca, babau fiel seguimento. E, neste ponto, quero olhar para mim. Como estou eu? Como eu faço? Que tipo de relacionamento tenho com Deus? Quando estou fraco o busco e, quando fico forte, o abandono?
          Que tipo de atitude tenho com Deus? E que tipo de atitude tem você? Vamos refletir nisso, e vamos buscar em nosso interior as respostas.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
        Kurt Hilbert

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