Em Gibeom o
SENHOR apareceu a Salomão num sonho, à noite, e lhe
disse: “Peça-me o que quiser, e eu lhe darei”.
Salomão
respondeu: “Tu foste muito bondoso para com o teu servo, o meu pai Davi, pois
ele foi fiel a ti, e foi justo e reto de coração. Tu mantiveste grande bondade
para com ele e lhe deste um filho que hoje se assenta no seu trono. Agora, SENHOR, meu Deus, fizeste o teu servo reinar em lugar
de meu pai Davi. Mas eu não passo de um jovem e não sei o que fazer. Teu servo
está aqui entre o povo que escolheste, um povo tão grande que nem se pode
contar. Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento para governar o
teu povo e capaz de distinguir entre o bem e o mal. Pois, quem pode governar
este teu grande povo?”
O pedido
que Salomão fez agradou ao SENHOR. Por isso
Deus lhe disse: “Já que você pediu isso e não uma vida longa nem riqueza, nem
pediu a morte dos seus inimigos, mas discernimento para ministrar a justiça,
farei o que você pediu. Eu lhe darei um coração sábio e capaz de discernir, de
modo que nunca houve nem haverá ninguém como você. Também lhe darei o que você
não pediu: riquezas e fama, de forma que não haverá rei igual a você durante
toda a sua vida. E, se você andar nos meus caminhos e obedecer aos meus
decretos e aos meus mandamentos, como o seu pai Davi, eu prolongarei a sua
vida”.
Então
Salomão acordou e percebeu que tinha sido um sonho.
Certo dia duas
prostitutas compareceram diante do rei.
Uma delas
disse: “Ah, meu senhor! Esta mulher mora comigo na mesma casa. Eu dei à luz um
filho e ela estava comigo na casa. Três dias depois de nascer o meu filho, esta
mulher também deu à luz um filho. Estávamos sozinhas; não havia mais ninguém na
casa. Certa noite esta mulher se deitou sobre o seu filho, e ele morreu. Então
ela se levantou no meio da noite e pegou o meu filho, enquanto eu, tua serva,
dormia, e o pôs ao seu lado. E pôs o filho dela, morto, ao meu lado. Ao
levantar-me de madrugada para amamentar o meu filho, ele estava morto. Mas
quando olhei bem para ele de manhã, vi que não era o filho que eu dera à luz”.
A outra
mulher disse: “Não! O que está vivo é meu filho; o morto é seu”.
Mas a
primeira insistia: “Não! O morto é seu; o vivo é meu”.
Assim elas
discutiram diante do rei.
O rei
disse: “Esta afirma: ‘Meu filho está vivo, e o seu está morto’, enquanto aquela
diz: ‘Não! Seu filho está morto, e o meu está vivo’”.
Então o rei
ordenou: “Tragam-me uma espada”. Trouxeram-lhe. Ele ordenou: “Cortem a criança
viva ao meio e deem metade a uma e metade à outra”.
A mãe do
filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: “Por favor, meu
senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate!”
A outra,
porém, disse: “Não será nem minha, nem sua. Cortem-na ao meio!”
Então o rei
deu o seu veredicto: “Não matem a criança! Deem-na à primeira mulher. Ela é a
mãe”.
Quando todo
o Israel ouviu o veredicto do rei, passou a respeitá-lo profundamente, pois viu
que a sabedoria de Deus estava nele para fazer justiça.
(Texto de I Reis 3:5-28)
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
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