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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Os Mensageiros

         

          Atos 10:30-33
          Cornélio respondeu: “Há quatro dias eu estava em minha casa orando a esta hora, às três horas da tarde. De repente, colocou-se diante de mim um homem com roupas resplandecentes e disse: ‘Cornélio, Deus ouviu sua oração e lembrou-se de suas esmolas. Mande buscar em Jope a Simão, chamado Pedro. Ele está hospedado na casa de Simão, o curtidor de couro, que mora perto do mar’. Assim, mandei buscar-te imediatamente, e foi bom que tenhas vindo. Agora estamos todos aqui na presença de Deus, para ouvir tudo o que o Senhor te mandou dizer-nos”.

          Cornélio era um centurião romano que morava em Cesaréia. Era um homem que ainda não conhecia o Evangelho, ou as boas novas de Cristo e o plano de Deus a respeito dos homens por intermédio de Seu Filho. Mas Cornélio orava continuamente e mostrava ao Senhor que desejava conhecê-lo, que desejava ter uma experiência com Deus. Certo dia, enquanto orava, eis que um anjo apareceu a Cornélio e lhe deu a mensagem acima, que Cornélio, posteriormente, narrou a Pedro.
          Segundo nos relata a Bíblia, em diversas ocasiões, os anjos têm o papel de mensageiros de Deus. Dois casos célebres do desempenho dessa tarefa se deram antes do nascimento de Jesus e outro caso, ainda, logo após o nascimento.
          Antes de Jesus nascer, o anjo veio a Maria e anunciou-lhe tudo o que estava por vir. Pouco depois, quando Maria já estava grávida, José, seu prometido para esposo, intentava deixá-la secretamente. Outra vez, o anjo interveio e lhe falou que não a deixasse, já que o bebê que ela esperava era oriundo do Espírito Santo. E José acatou-lhe o pedido. Por fim, tão logo Jesus nasceu, um anjo apareceu aos pastores no campo, contando-lhes a boa nova.
Assim, vemos nestes três casos exemplos claros do papel de mensageiros dos anjos.
          Agora, na passagem no cabeçalho deste texto, um caso sui generis. Um anjo também se apresentou a Cornélio, mas não necessariamente lhe deu uma mensagem, senão uma instrução: que mandasse buscar a Pedro na cidade de Jope.   
          Conseguimos perceber o que se passou aqui? Não? Recapitulemos: o centurião orava continuamente a Deus, Deus ouviu suas orações, por certo via em seu coração o desejo de conhecê-lO, e Deus deu um jeitinho de fazer com que o centurião O conhecesse. Como? Pelo anjo? Nananinanão. Por Pedro! Seria Pedro quem falaria a Cornélio e sua família, que estava aberta para, segundo as palavras do próprio centurião, “ouvir tudo o que o Senhor te mandou dizer-nos”.
          Agora, percebemos o que aconteceu? Ainda não? É simples: no caso do Evangelho, de transmitir a mensagem de Cristo, de levar a Palavra de Deus às pessoas, a mensagem não está na incumbência dos anjos, mas dos homens!
          Agora percebemos, não é?
          A tarefa é nossa. É conosco que o Senhor conta para que as boas novas do amor de Deus para com todas as pessoas cheguem a elas.
          Nós somos os mensageiros de Deus!

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

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