Jesus disse a seus discípulos:
É
inevitável que aconteçam coisas que levem o povo a tropeçar, mas ai da pessoa
por meio de quem elas acontecem. Seria melhor que ela fosse lançada ao mar com
uma pedra de moinho amarrada no pescoço, do que levar um desses pequeninos a
pecar. Tomem cuidado. Se
o seu irmão pecar, repreenda-o e, se ele se arrepender, perdoe-lhe. Se pecar
contra você sete vezes no dia, e sete vezes voltar a você e disser: “Estou
arrependido”, perdoe-lhe.
Os apóstolos disseram ao Senhor:
Aumenta
a nossa fé!
Ele respondeu:
Se
vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, poderão dizer a esta
amoreira: “Arranque-se e plante-se no mar”, e ela lhes obedecerá. Qual
de vocês que, tendo um servo que esteja arando ou cuidando das ovelhas, lhe
dirá, quando ele chegar do campo: “Venha agora e sente-se para comer”? Ao
contrário, não dirá: “Prepare o meu jantar, apronte-se e sirva-me enquanto como
e bebo; depois disso você pode comer e beber”? Será que ele agradecerá ao servo
por ter feito o que foi ordenado? Assim também vocês, quando tiverem feito tudo
o que lhes for ordenado, devem dizer: “Somos servos inúteis; apenas cumprimos o
nosso dever”.
(Lucas 17:1-10)
Nesta curta conversa com seus
amigos, Jesus aborda três temas distintos, mas relacionados entre si: o pecado,
a fé e o dever.
Ele menciona que muitos viriam a
tropeçar, inclusive na mensagem do Evangelho, quando essa mensagem não fosse
transmitida de forma pura e verdadeira. De fato, há muitos que manipulam as
Escrituras para tirarem de seus seguidores benefícios em uso próprio. Jesus diz
que isso inevitavelmente ocorreria, mas que os que causam isso sofreriam as
consequências de seus atos.
Em seguida, Ele fala do pecado e
do perdão. Deus nos perdoa quando confessamos a Ele nossos erros, no intuito de
não voltarmos a errar da mesma forma. E Ele nos perdoa da mesma forma como
perdoamos, quando perdoamos ao nosso semelhante. E era para isso que Jesus
chamava a atenção: devemos perdoar nossos irmãos sempre. Isso é sublime!
Os apóstolos pediram para Jesus
aumentar-lhes a fé. Que pedido maravilhoso! Quantas vezes nós fazemos isso?
Como resposta a esse pedido, Jesus lhes estimula a crerem na “pequena fé” que
eles já tem, comparando-a a um grão de mostarda – o grão de mostarda é uma
pequena semente, mas, quando germina, produz um arbusto de tamanho
considerável. Façamos uso da fé que o Senhor já nos deu; assim, ela germinará e
produzirá frutos.
Depois, falando do dever que
temos – o dever de, por amor, obedecer aos ensinamentos do Senhor –, Jesus
mostra o exemplo de um servo. O servo fiel segue os pedidos do seu senhor e o
serve em todas as tarefas a ele confiadas. Mas, mostrando-se humilde, o servo
sabe que não é merecedor de especiais agradecimentos, uma vez que apenas
cumpriu o seu dever. Humildemente, o servo reconhece que não fez mais do que
devia.
Essa é uma importante ilustração
para nós e para nossos dias. Muitas vezes pode acontecer de acharmos que somos
merecedores de elogios – especialmente provenientes por parte dos homens – em
decorrência das coisas que fizemos, como servos do Senhor. Não. Os elogios não
devem ser dirigidos a nós, mas sempre a Ele, pois, sem Ele, nada poderíamos
fazer. Assim, quando nos mantemos humildes, Ele nos exalta!
Por hora é isso, pessoal. Que a
liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert
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