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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Natal & 2014



          Estamos nos aproximando do Natal.
          Salvo pequeno erro de cálculo sobre o ano do nascimento de Jesus – que algumas pesquisas dizem que ocorreu seis anos antes do que se pensava –, estamos comemorando dois mil e treze anos do Seu nascimento. Seis anos a mais ou a menos, não importa. Assim como não importa o fato de o comemorarmos no dia 25 de dezembro, quando alguns estudos apontam que o mesmo ocorreu por volta do mês de abril, dadas as condições climáticas na Judéia no tempo do evento. Essas pequenas coisas não querem dizer nada. O que realmente importa á o fato em si, este inegável.
          Sei, sei, a cada ano comemoramos a data. E alguns dizem que a cada ano é a mesma coisa. Quem acha que a cada ano é a mesma coisa, está fadado a pensar que cada dia é igual ao outro, que cada mês é igual ao outro, ou que a vida é enfadonha e monótona, sempre igual. Aqueles que não têm uma visão míope a respeito do que ocorre à sua volta, não pensam assim. Estes sabem que cada dia é único – ainda que as rotinas sejam repetitivas. Sabem que cada ano tem suas particularidades, e que a vida á um dom único. Parece clichê, mas garanto que não é. Aqueles que enxergam um pouco melhor as pequenas coisas da vida, sabem da singularidade de que se compõem. Assim também deveria ser com o Natal.
          Cada Natal é único. E cada Natal – se quisermos – pode fazer nascer – ou renascer – um novo ciclo, assim como o Ano Novo que o sucede. Basta olharmos com uma mirada mais tenra, mais significativa, mais espiritualizada, que perceberemos isso. Cada novo Natal, cada recomeço, é único em si. E assim deveria ser contemplado. Como único.
          A gente sabe que festejos, shoppings cheios, papais-noéis, arvorezinhas enfeitadas, presépios, luzes, presentes, essas coisas todas, são só coisinhas. E a gente também sabe que uma família reunida nesta época – que seja para a tradicional ceia – é coisa mais importante. E mesmo que não tenha ceia, que tenha só um sanduíche com café preto, traz o mesmo efeito, desde que estejam pessoas que se amam reunidas em volta. Isso vale muito.
          E, especialmente, a gente sabe que o ápice do Natal é podermos reconhecer, no meio desse barulho comercial em que a época se transformou, que festejamos, na verdade, o nascimento de Jesus. Reconhecer isso é nosso verdadeiro presente de Natal. Saber que Deus se tornou tão humano quanto nós, para nos mostrar um caminho que, enfim, pode levar a cada um de nós de volta a Ele. Saber disso é o ápice.
          A única coisa que desejo neste Natal, é que possamos perceber mesmo, mas mesmo, mesmo, que Cristo está presente, e está se nós O quisermos. A única coisa que desejo é que nossa ficha caia a respeito do fato de, em Jesus Cristo, o aniversariante da data, Deus se faz presente em cada um que deseja isso. Não desejo coisas clichês como paz, amor, alegria, boas festas, feliz Natal... nada disso. Tudo isso só é de fato, se Cristo for em nós, se Deus for em nós. Só assim.
          Desta forma, desejo, neste Natal, que Cristo esteja em nós. Só isso! E tudo isso!
          E que o ano de 2014 nos traga oportunidades de fazermos uso do amor, da alegria, da paz, da paciência, da amabilidade, da bondade, da fidelidade, da serenidade e do domínio próprio, todos eles frutos do Espírito Santo!

          Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert 

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