Salmo
119:64
A
terra está cheia do teu amor, SENHOR; ensina-me os teus decretos.
Estava passeando pelo Salmo 119 quando
parei em frente ao versículo 64.
Eu costumo orar em cima do Salmo 119, pois
ali encontramos muitas passagens que, mais do que fatos concretos em si, mais
do que exclamações de coisas que o salmista pratica, encontramos desejos,
anseios, afãs, coisas que o salmista desejaria fazer, desejaria que assim
fosse, mas que ainda não são. Eu me
identifico com o salmista. Há muitas coisas que eu gostaria de já estar
fazendo, coisas que eu gostaria que já estivessem no plano do concreto, porém
ainda encontram-se no plano do abstrato, no plano dos desejos, dos afãs. Por
isso oro com base nesse Salmo. Posso confidenciar a Deus o que desejo, mas que
ainda não é.
Mas eu falava que estava passeando por
este Salmo e parei no versículo 64. É que ali encontrei algo que acredito tenha
sido mais um desejo do salmista do que algo concreto em seu tempo – e no nosso:
A terra está cheia do teu amor, SENHOR. Acredito até
– uma vez que professamos que a Bíblia é de inspiração divina – que aquilo era
– e é – um desejo do próprio Deus. Não que Deus desejasse o fato em si, pois
esse, pelo próprio desejo d’Ele, já é em si mesmo. Mas o desejo de Deus que
nós, seres humanos, o possamos perceber. Me faço entender? Vou tentar
simplificar: acredito que Deus deseje que nós percebamos, nesse nosso tempo –
como naquele – que a terra está, sim, cheia do Seu amor!
É o destino da terra – como de todo o
Universo – que o amor de Deus seja pleno. E ele de fato é. Nós é que não o
percebemos. O amor de Deus está aqui – quer o percebamos, quer não. O problema
é que estamos ocupados em não percebê-lo. A despeito da própria Bíblia nos
dizer que nos tempos em que vivemos o amor haveria de esfriar-se, não foi o
amor em si que se esfriou; o que se esfriou foi o coração humano.
Ensina-me
os teus decretos, clama o salmista nesse mesmo versículo.
Os decretos divinos estão, claramente, perpassados de amor. Deus já nos ensinou
os seus decretos, segue ensinando-os hoje e, pacientemente, seguirá
ensinando-os. Será que vamos percebê-los?
Quando oro sobre este Salmo, acompanho o
desejo do salmista – e do próprio Deus, não tenho receio em afirmar – para que
EU possa perceber que o amor de Deus está em minha volta e, mais
especificamente, está EM MIM, e está EM VOCÊ.
Que chegue o dia em que possamos
percebê-lo! E despertá-lo! E vivê-lo! Amém!
Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade
e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt
Hilbert
UM LIVRE
DISCÍPULO DE CRISTO
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