Conversão é não ter absolutamente nenhum outro ponto de vista que não venha do Evangelho.
Conversão é não ter nenhum outro ponto de partida que não parta do Evangelho.
Conversão é não ter nenhum outro chão para caminhar que não seja o do Evangelho
de Jesus Cristo.
Conversão é não almejar nenhum outro ponto de chegada que não seja o do
Evangelho, sem nenhum interesse a não ser caminhar com Jesus.
Conversão
é estar impregnado do Evangelho, dando razão a Deus todo dia, em um processo
que pode ter começado um dia, mas que só terminará no dia em que, transformados
de glória em glória, nós nos tornarmos conforme a semelhança de Jesus.
Conversão é renovar a mente todo dia, sendo que, a cada dia, se faz ou se tenta
ser melhor do que ontem.
Conversão é discernir este século e não nos conformarmos com ele.
Conversão é ver o mundo no mundo, e ver “mundo” também no que se chama de
“igreja”, lar e em si mesmo.
Conversão é chamar de mundo não necessariamente o ambiente fora das paredes
eclesiásticas, e nem tampouco chamar de “igreja” o ambiente dentro das paredes
eclesiásticas, pois o mundo pode estar dentro, como a igreja fora.
Conversão
é ter discernimento, se fundamentar em Cristo.
Conversão é saber que mundo é um espírito, um pensamento, ou uma atitude que
pode estar em qualquer lugar, principalmente dentro de si, com seus
preconceitos fora do Evangelho, e está frequentemente nos concílios de um modo
muito mais sofisticado do que está nos congressos políticos explicitamente
definidores de política no mundo.
Conversão é manter a mente num estado de arrependimento constante, de metanoia,
de mudança que, por vezes, acontece com dor e, outras vezes, só pela
consciência que vai abraçando o entendimento e vai dando razão a Deus, e vai
dando razão a Deus, e vai dando razão a Deus, e vai dizendo que Deus tem razão.
Conversão é crer que a Palavra tem razão sempre; e se ela tem razão eu quero
converter a minha vida conforme a verdade do Evangelho.