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domingo, 25 de setembro de 2016

Quebrantado

Salmo 34:18
         O SENHOR está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.
           

Sempre nos achamos longe,
de tudo e de todos longe nos achamos;
sempre não nos achamos perto,
de tudo e de todos perto não nos achamos.
          De fato, quase nunca nos achamos
          quando nos achamos de coração quebrantado,
          aflito, vencido, dominado
          pelo que não dominamos.
Precisamos de quem nos ache,
de quem se ache perto,
de quem nós não mais achamos,
pois não achamos mais a nós mesmos.
          Não achamos mais quem fomos.
          Não achamos mais quem somos.
          Apenas estamos dominados pela tristeza...
          Pela tristeza mais profunda...
E quanto mais profundo vamos
naquilo que não somos,
menos nos encontramos,
menos de “nós” nós achamos.
          Por mais que chamemos,
          por menos que nos encontremos,
          quando o coração quebrantamos,
          subitamente nos encontramos.
Na verdade, somos encontrados.
E resgatados. E louvados.
E enaltecidos. E remidos.
E voltamos destemidos.
          Pois voltamos a ficar perto.
          Perto de nós mesmos,
          perto do amor, perto do que for...
          De espírito salvo perto do SENHOR.


Kurt Hilbert

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Tempo de Chorar e Tempo de Parar de Chorar


Sei que haverá um dia que toda lágrima será enxugada dos olhos dos que choram, pois assim o Eterno prometeu.
No entanto, encorajo-os, hoje, a enxugarem suas próprias lágrimas, mesmo que a dor não tenha passado por completo, mesmo que a tristeza ainda insista em te fazer chorar, mesmo que tenhas mais motivos para chorar do que para te alegrar, mesmo assim, enxuga as lágrimas.
Tenta abrir os olhos e tenta encontrar um único motivo, mesmo que seja o mais banal dos motivos para te manter vivo para vida, agarra-te a este motivo e recomeça.
Claro, o Eterno é contigo o tempo todo e é certo que sempre colocará anjos amigos e amigos anjos que te ajudarão a enxugar as lágrimas e reagir.
Sei que tuas lágrimas são as mais justas, as mais dignas, as mais significativas, mas elas têm te drenado. É hora de enxugá-las.
Se não conseguires enxugá-las todas, abre os olhos assim mesmo e começa a caminhar outra vez.
Sei que para alguns ainda não é possível, mas, para muitos, já é hora de chorar o último choro, de derramar a última lágrima, pois é tempo de recomeçar.
Há tempo de chorar e chorar muito e chorar tudo, mas há tempo de parar de chorar e reagir e se permitir um olhar para a vida, pois, se o Eterno te preservou até aqui, é que certamente tem mais vida para te dar - e vida abundante.
Com reverência à dor e à tristeza de muitos, mas com profundo desejo que venham tempos alegres sobre a vida de muitos.
Assim oro.

Um texto de Carlos Bregantim

domingo, 11 de setembro de 2016

O Único Odre Para o Vinho Novo é o Novo Coração!


Jesus nunca tentou mudar nada, mas apenas pessoas.
Não o vemos tentando cristianizar o Império Romano, nem tampouco se alinhando com os revolucionários judeus de seus dias a fim de derrubar os tiranos.
Também não o vemos expressar qualquer palavra sobre qualquer que fosse o valor do Sinédrio de Israel, e nem se ocupa de tentar converter as sinagogas. Nelas Ele fala. Mas logo deixa de falar, pois não demorou muito para que as sinagogas vissem que o que Ele dizia não cabia nelas. Então o perseguiram. Mas Ele não se alterou.
Seguiu pelas estradas, acampou-se ao ar livre, visitou pequenas aldeias, saiu do país duas ou três vezes, e fez amigos entre o povo; e, além disso, entre os chamados “pecadores”.
No Templo de Jerusalém Ele só causou perplexidade. Quando menino de 12 anos Ele embasbacou os sábios com sua fala que mostrava intimidade com o Pai. Estava na “casa do Pai”. Quando adulto, todas as vezes que lá esteve, gerou conflitos e polêmicas. E quando foi levado perante as autoridades religiosas — na casa de Caifás, o Sumo-sacerdote; e no Sinédrio, sendo julgado —, praticamente nada disse. De fato, fez silêncio. E, quando falou, praticamente o fez sempre na base do “tu o dizes”.
Sim, Jesus nada aspirou em relação à conversão das potestades da religião. E, conquanto seu julgamento tenha acontecido dentro das “portas da cidade santa” – lugar próprio para juízos –, sua morte, todavia, aconteceu “fora dos muros”. A Cruz se levanta fora da geografia da Religião! E a Ressurreição desabrocha também fora das portas de Jerusalém. A Vida acontece fora das paredes da Religião! Assim, o escritor de Hebreus (cap. 13) diz que o “altar” do qual “agora temos parte”, está instalado fora dos “portões”; fora do “arraial” da Religião. E afirma que o lugar-existencial do encontro com Cristo é fora de tais paredes. Então, conclui: “Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério!” O interessante é que o mesmo escritor de Hebreus, a seguir, fala de líderes dessa comunidade chamada a ser hebreia; ou seja, andante e do caminho —, e os designa como “Guias”. Ora, coerentemente com o espírito da epístola — que é um chamado a que se não retornasse ao obsoletismo da Religião —, os líderes de algo que é caminho, e caminho do lado de fora dos limites da religião, têm que necessariamente ser “guias”; ou seja: gente experiente nas andanças com Jesus fora do portão, nas amplas geografias da existência.
Assim, em Jesus, não há dispêndio de energia com o que é obsoleto e já está morto. Por isso Ele manda que mortos sepultem mortos. Também, pela mesma razão, Ele diz que não se deve desperdiçar o Novo do Evangelho com os odres da Religião. Era como botar vinho novo em odres velhos. Ou era como colocar remendo de pano novo em vestes velhas.
É verdade que “Jesus” foi feito líder e fundador de religiões. Mas em nenhum delas Ele está. Afinal, a religião é cercada de muros; enquanto Jesus anda do lado de fora, morre do lado de fora, ressuscita do lado de fora, e nos chama a que o encontremos “fora dos portões”. E, obviamente, isto não é algo de natureza físico-geográfica, mas, sobretudo, existencial. Afinal, foi Jesus quem disse que o lugar da adoração não é em nenhum “lugar” (nem mesmo em Jerusalém), mas sim acontece num ambiente chamado “espírito”; o qual é santuário maior que os céus e a terra.


Um texto de Caio Fábio D’Araújo Filho

domingo, 4 de setembro de 2016

Dizer Bem e o Bem


          Salmo 103:1-2
          Bendiga o SENHOR a minha alma! Bendiga o SENHOR todo o meu ser! Bendiga o SENHOR a minha alma! Não esqueça nenhuma de suas bênçãos!

          Há de se aprender a dizer o bem e bem dizer o bem!
          Dizer o bem é cuidarmos para que nossas palavras sejam palavras alicerçadas em cima do amor de Cristo.
          Dizer o bem é falarmos aquilo que acrescenta, que edifica o nosso próximo, aquilo que leve aos seus ouvidos e alma aquilo que representa o amor divino derramado em nossos corações pelo Espírito que nos foi dado por graça e de graça.
          Dizer o bem é contribuirmos para a sanidade e elevação daqueles que nos rodeiam, que convivem conosco, começando por nossa família – a primeira igreja que temos o dever de cuidar – e estendendo-se ao trabalho, à escola, à coletividade e à sociedade que frequentamos.
          Dizer o bem é dizer o que Jesus diria, em estando presente em nosso meio – porque na verdade está, se nosso modo de ser corresponder ao modo de ser de Cristo.
          Dizer o bem é dizer as coisas boas bem ditas. Ou benditas. É bem dizer. Ou bendizer.
          E isso é um exercício diário, começando quando o dia começa.
          Que possamos iniciar o dia bendizendo a Deus e a vida! Que possamos iniciar todos os dias assim!
          Que nossas almas tenham consciência de que são porque Deus é! E que possam bendizê-Lo!
          Que todo ser vivo que é, e que tenha consciência de que é, possa bendizer a Deus em todos os instantes!
          Que a minha alma possa bendizer a Deus em todos os respirares, inspirando e expirando vida!
          Que não esqueçamos nada daquilo que Ele nos deu, como um presente para desfrutarmos no nosso presente!
          Que todos nós saibamos que tudo vem de Deus!
          Que todos nós saibamos que Deus é tudo!
          Mas que tenhamos também a consciência de que nem tudo é Deus, posto que todo tipo de mal é antagonismo ao Seu amor, derramado em nós por Seu Espírito Santo.
          Que saibamos que Ele veio ao nosso encontro, na geografia-tempo-espaço em e por Jesus de Nazaré, lá na Galileia de dois mil anos atrás. Mas que segue conosco todos os dias, como Ele prometeu.
          E que, onde dois ou três estiverem reunidos em Seu nome, aí Ele estará no meio, e entrará no coração de cada um que assim o desejar e permitir!
          E que, em assim sendo, não esqueçamos por ingratidão nenhuma de Suas bênçãos, especialmente a vida eterna para sempre junto a Ele!
          E sigamos dizendo bem tudo isso, aprendendo e reaprendendo a dizer o bem e bem dizer o bem!

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,

          Kurt Hilbert

domingo, 28 de agosto de 2016

A Resposta de Deus

Salmo 91: 14-16
         “Porque ele me ama, eu o resgatarei. Eu o protegerei, pois conhece o meu nome. Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta, e na adversidade estarei com ele; vou livrá-lo e cobri-lo de honra. Vida longa eu lhe darei, e lhe mostrarei a minha salvação”.
           

Clamei,
clamei tresloucadamente a Deus.
Chorei,
chorei transbordantemente a Deus.
Quando minha mente já não conseguia produzir palavras,
minha alma as condensou e as falou em líquidas lágrimas.
Parei de clamar.
Parei de chorar.
Parei para ouvir.
     Ele sabe que O amo.
     Ele me resgata.
     Ele me protege.
     Assim como conhece o meu nome,
     eu conheço o Seu:
     EU SOU!
E Ele me respondeu:    
          SOU EU!
          Estou contigo sempre.
          Te livrarei.
          Te honrarei.
          Vida longa? Queres?
          Te darei.
          E porque Me amas,
          Eu Me mostrarei:
          Tua Salvação!



Kurt Hilbert

domingo, 21 de agosto de 2016

Sacrifícios


          Salmo 51:17
          Os sacrifícios que agradam a Deus são um espirito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás.

          Dia desses ouvi alguém dizer que, durante o período de um evento que estava promovendo, esta pessoa não comeria chocolates, que era uma espécie de propósito para que tudo corresse bem: “Temos que fazer algum sacrifício”, justificava.
          Como eu não tinha nenhum grau de maior intimidade com esta pessoa, nem tampouco o lugar e o tempo davam, deixei o assunto quieto e nem argumentei. Ainda, há de se respeitar as opiniões, crenças e crendices, mesmo que nos pareçam descabidas. Mas aqui, nestas linhas e no anonimato da pessoa em questão, posso tratar do assunto, levantando um contraponto que fundamenta a sua falta de profundidade.
          Alguém poderia dizer que a promessa feita descrita acima é bem “bobinha” e insignificante. É, também acho. Mas há outras que se fazem que são mais “sacrificantes”, despendendo considerável esforço físico, ou financeiro, ou de outra ordem qualquer. E é a estas que me refiro, muito mais do que àquela que descrevi acima, tendo-o feito apenas para ilustrar o quão ingênuo ainda se pode ser em se tratando deste tema.
          O que ocorre é que muitos acham que esse tipo de “sacrifício” a que se propõem comove Deus ou alguma “divindade” a atenderem os seus desejos. É uma forma muito primitiva a simplória de fé – simplória, não simples, que a fé tem que ser simples em sua essência.
          Essa forma de “pensar” a fé, numa troca de “sacrifícios” daqui versus “benefícios” de lá, é uma negociação e seria um querer barganhar com Deus, o que não funciona, pois não se pode barganhar com Ele. Tudo o que temos e recebemos é por graça e por Sua vontade – desde a vida em si, até as condições para buscarmos nosso sustento.
          Há ainda aqueles que se deixam manipular por estelionato “evangélico”, achando que as bênçãos recebidas dependem de seus “dízimos” e “ofertas”, como se Deus tivesse uma espécie de conta corrente bancária onde acumularíamos “créditos” ou “débitos” celestiais, dependendo do que sacrificamos ou deixamos de sacrificar, ou ofertamos ou deixamos de ofertar. É uma ingenuidade acreditar-se nesse tipo de manipulação cretina!
          Somente quando nos quebrantamos diante de Deus é que podemos estar oferecendo algum sacrifício. Quebrantar-se significa nos colocarmos com uma humildade tamanha que esteja claro a nós que temos total dependência de Deus.
          Quando chegamos diante de Deus, em nossas orações, com um coração contrito – apertado, submisso e dependente – é que manifestamos total transparência diante d’Ele.
          Quando podemos nos colocar numa condição de alma assim, nos mostramos como realmente somos, sem subterfúgios nem meandros, mas tão-somente desnudando nossa alma para nós mesmos – já que Deus sempre vê nossa alma desnudada.
          Desta forma mostramos total ligação com o Pai, como filhos amados que somos, e abrimos o caminho – em resposta ao Seu amor – para que a vida e sua plenitude fluam em nossas vidas.
          Aí, sim, Ele nos abraça e nos ampara.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

domingo, 14 de agosto de 2016

Som de Louvores

Salmo 92: 1-3
           Como é bom render graças ao SENHOR e cantar louvores ao teu nome, ó Altíssimo, anunciar de manhã o teu amor leal e de noite a tua fidelidade, ao som da lira de dez cordas e da cítara, e da melodia da harpa.


Ao som da lira de dez cordas,
desde quando acordas,
entoa os teus louvores.
Ciranda ao som da cítara
e cita os amores
que, divinamente, tens.
Tens tantos bens,
recebidos da divina mão!
És tantos bens,
quando bem-queres ao teu irmão!
Louva ao som da harpa,
pois podes zarpar
sempre de um porto seguro.
Não te atinge nenhuma farpa
quando sais a navegar
pelo mar do teu futuro!
Rende graças ao SENHOR,
anuncia teu amor
e tua fidelidade.
Ouve a cada dia
a altíssima melodia
da tua felicidade.


Kurt Hilbert

domingo, 7 de agosto de 2016

Força e Escudo

          Salmo 28:7
          O SENHOR é minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia, e dele recebo ajuda. Meu coração exulta de alegria, e com o meu cântico lhe darei graças.

          Há ocasiões na vida que são expressivamente desafiadoras. Especialmente aquelas que envolvem questões de saúde e, mais especialmente ainda, quando afligem familiares.
          Há aquelas ocasiões em que nos sentimos impotentes, perplexos, sem vislumbre de saída, sem chão. Especialmente aí, quando superamos situações assim, é que sentimos que em nós há um quê de especial.
          Percebemos que retiramos forças de onde achávamos que elas não existiam. Percebemo-nos com forças que não sabíamos que tínhamos. E não tínhamos mesmo. Apenas passamos a tê-las quando foram necessárias.
          Deus nos alimenta assim: nos dá forças nas ocasiões em que precisamos delas. Não antes; não depois; naquela hora.
          Muitas vezes tentamos racionalizar as coisas, querendo poder entender e explicar o porque disso e daquilo, mas as compreensões racionas nos fogem. Aí quando não podemos racionalizar nem entender, aprendemos a nos render em fé a Deus, na Sua condução e na Sua decisão.
          Diante de situações que por vezes se nos apresentam absurdas, temos só a Ele para recorrer, pois sentimos que nada fora d´Ele pode nos ajudar. Deveríamos saber de antemão que o mais seguro é recorrer sempre a Deus mas, teimosamente, muitas vezes buscamos esgotar recursos próprios para só depois recorrer a Deus; achamos que nos bastamos e aprendemos que não é assim.
          Quando, diante dos absurdos, nos lançamos em confiança mas mãos do Senhor, passamos a viver desassombrados, pacificados, serenos, confiantes e destemidos – sem outros temores. Assim, nos sentimos plenos e percebemos aquelas forças antes despercebidas.
          Por isso, quem assim crê e experimenta a vida, pode dizer que Ele é o seu escudo, pois percebe n´Ele a proteção necessária.
          Quem assim crê e experimenta a vida, sabe que, quando for necessário, receberá d´Ele a ajuda que precisar.
          Quem assim crê e experimenta a vida, exulta em Deus em todos os momentos, tem alegria serena e permanente. E pode cantar na alma, dando graças por todas as situações.
          Quem assim crê e experimenta a vida, pode descansar em Deus, pois sabe que Ele lhe sustenta em tudo.
          Quem assim crê e experimenta a vida, AMA e VIVE.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert

domingo, 31 de julho de 2016

Cegos de Nascença


João 9:1
           Ao passar, Jesus viu um cego de nascença.


Nós, irmãos humanos,
Temos, desde ao nascer,
Mesmo quando nos irmanamos,
A necessidade de ver para crer.

Passamos a vida buscando
Por razões para viver.
Tropeçando, caindo e levantando,
No processo que nos faz crescer.

Só que não percebemos,
Enquanto tentamos ter,
Que realmente crescemos
Quando aprendemos a ser.

Somos cegos de nascença,
Ainda que possa não parecer
E, ao contrário do que se pensa,
Precisamos crer para ver.


Kurt Hilbert

domingo, 24 de julho de 2016

A Disciplina do Senhor


          Hebreus 12:5-6
          “Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama”.

          O escritor da carta aos Hebreus achega-se às pessoas que o leem de forma muito carinhosa, chamando-os de filhos. É esta também a relação de Deus conosco: de Pai para filhos. Nós é que, muitas vezes, não consideramos assim. Achamos que Deus é muita coisa, menos Pai. Mas Ele é.
          O ponto que o escritor aos Hebreus trata aqui é a disciplina. Deus, como Pai, trata de disciplinar a nós, Seus filhos, e o faz por amor. Um pai e uma mãe que amam seus filhos os disciplinam, pois sabem que deste ato depende o futuro dos filhos.
          Disciplina deriva de discípulo, pois um discípulo é disciplinado por seu mestre. O Senhor, fazendo-Se nosso Mestre em Jesus, disciplina a todos aqueles que se dispõem a segui-Lo como discípulos na vida. Ele nos ama, mas nos disciplina, pois este é um ato de amor. Ele nos perdoa, mas nos disciplina, pois assim deve ser.
          Os pais disciplinam seus filhos, e o fazem com os filhos já perdoados, do contrário não seria disciplina, seria vingança pelo ato cometido. Deus também nos disciplina já perdoados, mas não deixa de fazê-lo, pois sabe que é importante para o nosso futuro.
          O Senhor, em Sua Palavra, nos ensina a não desprezarmos a Sua disciplina, nem nos magoarmos com ela. Se a desprezarmos, perderemos a oportunidade de aprender algo que é importante para nós, pois o Senhor não perderia tempo nos ensinando algo que não fosse importante.
          Se nos magoarmos com a Sua repreensão, estaremos esquecendo que Ele nos disciplina e nos repreende já nos tendo perdoado. O fato de já estarmos perdoados por Deus deve ser levado em conta, mas o Seu perdão não significa que Ele não nos repreenda. Não desprezemos isso, pois é um ato de amor.
          O Senhor disciplina e repreende a quem ama!
          Deus se achega a nós, em Sua Palavra, de forma muito carinhosa, chamando-nos de filhos. Ele nos ama, nos perdoa, nos disciplina e nos repreende.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
          Saudações,
          Kurt Hilbert