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domingo, 28 de fevereiro de 2016

Perguntas e Respostas

João 16:23
          “Naquele dia vocês não me perguntarão mais nada. Eu lhes asseguro que meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em meu nome”.


Do mundo, todas as concepções,
com limitadas durações,
nascem nossas reflexões,
tão simplesmente humanizadas.
Humanos, fazemos perguntas
e, nem todas elas juntas,
expressam as que Tu rejuntas,
tão simplesmente divinizadas.

Uma pergunta é passageira.
Serve para abrir ligeira,
tão suave ou sorrateira,
forma de questionamento.
Desejamos nossas respostas...
Interrogações são propostas,
tantas vezes compostas
conforme nosso pensamento.

Sempre que perguntamos,
junto já desejamos
aquilo que ansiamos:
a resposta desejada.
A cada questão que propus,
clareei-a com Tua luz,
e a resposta de Jesus:
Não me perguntarás mais nada.


Kurt Hilbert

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Dormir em Paz


Salmo 4:8
Em paz me deito e logo adormeço, pois só tu, SENHOR, me fazes viver em segurança.

Deitar-se em paz já é uma arte. Nem todo mundo consegue.
Primeiro, porque nosso dia-a-dia é extremamente corrido nesses tempos em que vivemos, com todos os compromissos que a vida nos impõe. Depois, porque o agito pelo qual a alma é tomada não nos permite o relaxamento necessário para uma boa noite de sono. Parece que as pessoas têm problemas para desacelerar. E, ainda, quando dormem, suas noites são interrompidas por lapsos de despertamento, que as faz rememorar as coisas do dia, ou as faz projetar como serão as coisas se isso ou aquilo ocorrer, ou como poderia ser diferente se isso ou aquilo tivesse sido feito de forma diferente. Enfim, dorme-se num estado de constante interrupção e devaneio.
O que fazer?
Bem, a questão não é o final do dia, aquele momento em nos acostamos à cama. A questão é o começo do dia, aquele em que saímos da cama. É no começo do dia que tudo começa, por mais óbvio que possa parecer dizer isso. Mas até o óbvio precisa ser dito de vez em quando.
Vamos tentar entender isso melhor.
Se começarmos o dia colocando, em oração, nas mãos do Pai, o dia que está diante de nós, então temos fortes possibilidades de chagar ao final dele com outro estado de espírito; um estado de espírito de paz.
Se pudermos iniciar bem o dia, orando, buscando a Sua palavra, colocando-nos em estado de comunhão com Deus, então o nosso dia correrá bem. Isso não é blablabla de autoajuda. Isso é experiência com Deus!
A Palavra diz que em paz me deito...
Quando oro, também em paz me levanto...
E em paz transcorre o meu dia.
Experimentemos fazê-lo: experimentemos orar no início da manhã, quando despertamos para o novo dia; experimentemos orar no decorrer do dia, colocando em oração alguma circunstância específica, ou, simplesmente, agradecendo; experimentemos orar ao deitarmo-nos, colocando o dia em agradecimento ao Senhor e encomendando a Ele uma noite de bom sono e bons sonhos. Experimentemos!

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert

domingo, 14 de fevereiro de 2016

O Sétimo Dia

Gênesis 2:2-3
          No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação.


Neste dia descansou
Concluído estava o que criou
Este dia abençoou
Tudo santificou
          Vivo no sétimo dia
          O dia que chamo HOJE
          Tudo o que houve é HOJE
          Tudo o que é é HOJE
          Tudo o que será é HOJE
          Tudo o que há é HOJE
          Tudo já está HOJE
                    Tudo está concluído
                    Tudo está realizado
                    Tudo está concebido
                    Tudo está disponibilizado
                    Tudo está permitido
                    Tudo está abençoado
                    Tudo está ao alcance da mão
                    Tudo está ao alcance da oração


Kurt Hilbert

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Somos Cartas

II Coríntios 3:2-3
Vocês mesmos são a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos. Vocês demonstram que são uma carta de Cristo, resultado do nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.

O apóstolo Paulo escrevia aos coríntios de forma bem pessoal, como quem escreve a amigos, mais do que a formalidade de quem escreve a irmãos. Mas ele escreve também com a autoridade de um apóstolo – de alguém que cumpre um mandado de envio do Senhor –, falando sobre a profundidade daquilo que lhes escrevia.
O apóstolo fala que não se recomendava a si mesmo, mas que os irmãos de Corinto o recomendavam, sem formalidades nem cartas, mas com a sua – deles – postura em resposta ao Evangelho de Cristo que lhes estava sendo ensinado. Vocês mesmo são a nossa carta de recomendação, falava ele. Esta carta estava escrita em seu coração – o do apóstolo –, o impregnava, lhe dava confiança e autoridade perante os demais, uma autoridade recomendada pelos frutos colhidos com base na semente plantada juntos aos coríntios. Dizia ele que esta carta era conhecida e lida por todos, significando dizer que eram visíveis a todos os resultados que o Evangelho de Cristo pregado entre os coríntios produzia.
Da mesma forma, ele dizia a seus irmãos que eles eram também uma carta de Cristo, significando dizer que aquilo que lhes estava sendo continuamente ensinado produzia reflexos perceptíveis, moldando a sua forma de vida, sendo, portanto, uma prova concreta dos resultados. E este resultado era o resultado do nosso ministério, ou seja, do trabalho do envio do apostolado.
O que produzia tamanha diferença? O que fazia com que o Evangelho de Cristo, pregado e ensinado por Paulo e por tantos outros enviados do Senhor, produzisse impactos na vida de pessoas e circunstantes? Era a forma de ensinar? Era quem ensinava? Era algum método pedagógico revolucionário? Ora, para uma comunidade acostumada com a filosofia e a metodologia gregas, seria difícil vir um novo modus operandi pedagógico a fazer diferença tamanha. O que era então?
Ora, era algo que não podia ser escrito com tinta; não poderia ser elucubrado por filosofias e conjecturas humanas; era algo que “tinha” que vir de outra fonte, usando o humano apenas como “fio condutor”. O que era? Só poderia ser, por óbvio, algo procedente de fora do ser humano, isto é, algo que fosse escrito com o Espírito do Deus vivo, nas palavras de Paulo.
Escrever em tábuas de pedra, significando dizer gravar leis em bases inamovíveis, era algo natural do Antigo Testamento, referência feita aos Dez Mandamentos, que eram as bases da Lei de Moisés, desdobrada em mais de seiscentas leis e instruções. Mas não eram as tábuas de pedra o alvo do Novo Testamento, da Nova Aliança de Jesus Cristo. Não. Estas não podiam ser escritas nalgum lugar fora do ser humano. As Boas Novas de Cristo – o Evangelho – só podem ser escritas dentro do ser humano, no ser humano, na alma humana, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de corações humanos.
O Evangelho não pode ser escrito numa base inamovível, dura, insensível e sem vida. Não. O Evangelho somente pode ser escrito em base movível, maleável, sensível e viva. O Evangelho só pode ser escrito no ser vivo e para o ser vivo. Só pode ser escrito no humano, não por outro humano – e nem com tinta –, mas pelo Espírito do Deus vivo, usando o fator humano apenas como propagador.
Simplificando: Deus nos traz Sua mensagem de vida em Cristo, usando a Sua Palavra como base eterna, e usando um irmão em Cristo como canal condutor.
Importante é que, tanto aquele que divulga a Palavra quanto o que recebe possam ser cartas vivas da mensagem de vida eterna. Importante é que possamos ser lidos por todos os que anseiam a vida eterna em Deus. Importante é que possamos andar juntos, num só sentido, apoiando-nos mutuamente, alegrando-nos com a vida que podemos desfrutar em e por nossa fé.

Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.
Saudações,
Kurt Hilbert