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sexta-feira, 24 de maio de 2013

Leis, Profetas, Salmos e Cristo

Lucas 24:44
          E disse-lhes: “Foi isso que eu lhes falei quando ainda estava com vocês: era necessário que se cumprisse tudo o que a meu respeito está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”.

                                                      
Há um popular dito:
“Vale o que está escrito!”
Vai, tal qual um perito
a Moisés, e vê a Lei:
Regras, normas, preceitos, princípios!

Apontando como setas,
lê, depois interpretas
o que falam os Profetas,
quais são seus vaticínios:
Previsões, predições, prognósticos, oráculos!

Naqueles momentos alvos,
em batimentos mais calmos,
deleita-te com os Salmos
e refrigera tua alma:
Poesias, lirismos, versos, bardos!

Dá uma olhada, insisto...
Depois, veja só isto:
Tudo aponta para Cristo!
O que Ele representa?
Redenção, caminho, verdade, vida... eterna!


 
Kurt Hilbert

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Coluna de Nuvens e de Fogo

          Êxodo 13:21-22
          Durante o dia o SENHOR ia adiante deles, numa coluna de nuvem, para guiá-los no caminho e, de noite, numa coluna de fogo, para iluminá-los e, assim, podiam caminhar de dia e de noite. A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de fogo de noite.
 
          Esta passagem se dá enquanto o povo hebreu caminhava pelo deserto rumo à terra prometida, depois de sua saída do Egito.
Num tempo de mapas precaríssimos, onde o GPS não era nem um sonho longínquo, deslocar-se em pleno deserto, sem estradas demarcadas, de um lugar para outro – e ainda distante –, era uma tarefa hercúlea. Ainda mais quando se tratava de um povo inteiro, seguramente com mais de um milhão de pessoas. E, ainda, para piorar, guiados por um homem – Moisés – que não tinha nenhuma experiência de guia geográfico, nenhuma experiência de viagens ou excursões e incursões. Estava, aquele povo, à deriva em pleno deserto. Não havia placa de sinalização do tipo “para a terra prometida, ande cinqüenta quilômetros e vire à direita”. Depois, “siga até o monte Horebe, contorne à esquerda e ande mais setenta e quatro quilômetros”. Ao povo simplesmente restava seguir em frente e confiar. Tão-somente confiar em alguém. Confiavam – até certo ponto, é preciso dizer – em Moisés. Mas necessitavam confiar em alguém maior. E aí entrava Deus.
          Na passagem bíblica acima, podemos ver que Deus agia de modo claramente perceptível a todos. Ele seguia adiante do povo. Isso quer dizer que o povo não precisava quebrar a cabeça tentando criar ou imaginar um caminho. Bastava seguir o caminho que se descortinava após o “andar” de Deus. E este caminho estava claramente sinalizado. Não havia como se perder. É meio difícil não ver uma coluna de nuvens durante o dia. Ou uma coluna de fogo durante a noite. Assim, no stress, bastava seguir.
          O povo podia ver os sinais, ver o caminho, ver o Senhor em ação. O povo era guiado. Hoje nós também podemos ver isso: ver os sinais de Deus, ver o caminho de Deus, ver Deus em ação, ser guiados. O problema é que estamos tão submersos nas coisinhas do dia-a-dia, em nossos próprios mapas filosóficos de pseudo-conhecimento, em nossos GPS, em nossa própria cabeça de guia, que nos esquecemos de olhar para cima e para frente. Sim, pois para os hebreus verem o agir de Deus, para verem a coluna, tinham que olhar para cima e para frente, uma vez que a coluna ia adiante deles e estava a considerável altura do nível do chão. Eles olhavam para cima e para frente. Nós, muitas vezes, olhamos para baixo, para o nosso próprio umbigo, para nossos próprios pés, para os poucos metros de caminho que se descortina à nossa frente, que nos esquecemos de olhar para cima. Ainda, ao invés de seguirmos olhando para frente, seguidamente teimamos em olhar para trás, para “como era bom aquele tempo passado”, ou para as mágoas passadas, para os remorsos e frustrações. Simplesmente não olhamos para frente. E não conseguimos ver Deus, em sua “coluna de nuvens e fogo”. Que coisa! Não é? 
          A Palavra segue dizendo que essa coluna iluminava o povo. Vejamos: não iluminava e sinalizava apenas o caminho, mas também os caminhantes. Deus não ilumina com a luz da Sua Palavra somente os nossos caminhos, mas ilumina a nós mesmos, como caminhantes. E, quando somos iluminados, muitas vezes podemos servir de sinais iluminados para os nossos semelhantes. Isso não é fantástico?
          Ainda diz que o povo podia caminhar de dia e de noite. Isso não quer dizer que Deus era severo e fazia a turma caminhar sem parar, sem parada para descanso, como poderia parecer numa primeira corrida de olhos sobre essas palavras. Não. Isso quer dizer que nossos caminhos cruzam épocas de “dia”, onde há claridade natural, por si só, onde podemos andar e ver tranquilamente, e épocas de “noite”, onde falta a luz natural, onde há situações ocultas nas sombras, perigos que não vemos. Mas, quando seguimos a Deus, podemos seguir adiante, caminhar, por assim dizer, também e mesmo em épocas negras. Seguiremos vendo a “coluna de Deus” à nossa frente, se não nos desviarmos para a direita ou para a esquerda, deixando de “olhar” para Ele.
          E, para encerrar, sabemos que nós podemos naturalmente nos afastar do caminho do Senhor. Temos que ser realistas quanto a isso, saber que nós podemos, sim, quando nos descuidamos, nos afastar do caminho indicado por Deus. Quantas vezes já fizemos isso? Quando voltamos ao caminho, ótimo; mas poderíamos não voltar... Ou, ainda, sabemos que muitos nem mesmo enxergamos o caminho do Senhor, seus sinais em “colunas de nuvens e de fogo”, para ficarmos nessa figuração pictórica do agir de Deus. Mas podemos ficar certos de uma coisa: quer nos afastemos do caminho, quer nem nunca o vejamos, por estarmos mergulhados em nossas idiossincrasias, Ele nunca se afasta de nós, como diz a Palavra: A coluna de nuvem não se afastava do povo de dia, nem a coluna de fogo de noite. Isso é reconfortante!
          Agora, quero convidar a você que lê esta crônica, que pare e veja a “coluna” à sua frente. Olhe para frente e para o alto. Olhe para o futuro e para a Palavra do Senhor. Busque o futuro e a Palavra do Senhor. Não fique preso ao passado, nem simplesmente às concepções humanas da vida. Busque as concepções divinas! E como um povo que somos, pois todos somos “povo de Deus” neste século XXI – basta que queiramos ser –, caminhemos juntos. Juntos, temos mais força e segurança. Juntos, nos apoiamos mutuamente. Juntos, quando um tropeça e faz menção de cair, o outro lhe serve de apoio e escora, ou de mão para ajudar a levantar, caso caia. Juntos, eu ajudo você. E você me ajuda. Juntos, conseguiremos sempre ter a presença de Deus à vista!
 
          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

Saudações,
Kurt Hilbert

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Queimando

Lucas 24:32
          Perguntaram-se um ao outro: “Não estava queimando o nosso coração, enquanto ele nos falava no caminho e nos expunha as Escrituras?”

                                               
Um dos quatro elementos.
Junte combustível e oxigênio, faísque e...
Voilà!
Penso no meu tataratataratataratataravô,
quando, atônito, se deparou
com o Fogo!
Como queima, como consome, como aquece!
Combustão e, então, calor e luz!
Mas não deixe se apagar,
ou esfria e escurece!
Mete lenha, não esquece!
Oxigênio, está no ar...
Corpo aquecido, iluminado,
alimento preparado,
mas não use errado,
ele pode queimar!
Ah! Fogo amigo!
Aquece até a alma...
A alma? Não. Precisa de outro fogo...
Qual?
Um sem igual!
Lembra de Emaús?
(desculpe, essa rima pode parecer piegas, mas vem tão forte...)
Lembra de Jesus?
          Combustível, a Escritura;
          Oxigênio, a Oração;
          Faísca, nossa ação...
          Eis o Fogo da alma!
Mas não deixe se apagar...


Kurt Hilbert

sexta-feira, 3 de maio de 2013

É Tudo uma Questão de Acreditar

               Marcos 5:36
          “Não tenha medo; tão-somente creia”.

          Acreditar. Uma palavra que expressa a condição que atribuímos a algo com o qual estamos de acordo, que nos inspira confiança. Acreditar é dar crédito, é crer. É ter como verdadeiro, é aceitar. É depositar confiança, é confiar em algo que se refere como certo no futuro, seja este futuro bem próximo ou mais distante. Acreditar é ainda aceitar como verdadeiras as palavras de alguém. Acreditar é ter fé. É confiar, é receber-se algo como garantido. Estas são algumas definições sobre crer, sobre acreditar.
          Eu queria escrever sobre isso já há algum tempo, pois foi essa questão que encontrei em minhas viagens “visitando” diversos “lugares e situações” nas minhas leituras bíblicas. A Bíblia é uma coletânea de livros nos quais podemos viajar, colocar-nos presentes em épocas e situações, no lugar de pessoas e personagens. Como regra, isso vale também para outros livros que lemos. Mas, na leitura bíblica, essa regra tem uma exceção, ou uma adição: além de viajarmos, temos um “companheiro de viagem”, o Espírito Santo do Senhor, como uma espécie de guia turístico, nos esclarecendo e revelando mais sobre as coisas que lemos. E a questão que encontrei, como falei no início do parágrafo, é esta: é tudo uma questão de acreditar. Explico.
          Em todas as situações bíblicas, as pessoas envolvidas nos mais diversos acontecimentos, desde o Gênesis até o Apocalipse, e que foram bem-sucedidas em seus propósitos, tinham uma coisa em comum: elas acreditavam. E as que não foram assim tão bem-sucedidas em seus propósitos, desacreditavam. Essa afirmação pode parecer um tanto generalizada – e é –, mas é real. Algumas vezes, um mesmo personagem bíblico passou pelas duas situações: num momento cria, noutro descria. Quando cria, as coisas andavam bem. Quando descria, as coisas desandavam. O próprio povo hebreu, como um todo, passou por essas experiências de crer e descrer, de confiar e desconfiar, de fé e incredulidade, de fidelidade e infidelidade, de obediência e desobediência, de segurança e insegurança. E as conseqüências de todos esses momentos eram sentidas quase que imediatamente. Podemos citar personagens isolados também, como Moisés, Sansão, Davi, os próprios apóstolos de Cristo, entre outros. Não quero me aprofundar aqui em descrever exemplos, antes convido você a viajar pelas Escrituras e ver in loco do que estou falando – talvez você até já o tenha feito, e pode concordar ou não com o que digo.
          Mas é isso que encontrei: é tudo uma questão de acreditar. Jesus ressaltava isso, pois inúmeras vezes defrontava-se com pessoas que O buscavam com tamanha resolução de crédito n’Ele, que O impressionavam pela sua fé. E ele dizia: “Tua fé te salvou”. Acreditar e ter fé não são exatamente a mesma coisa. Fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos (Hebreus 11:1). Acreditar, é colocar a fé em ação. Fé é um dom do Espírito Santo (I Coríntios 12:9). Acreditar é o movimento da fé, é esperar o que ainda não vemos, como se já o víssemos em nosso presente, é agir como se já tivéssemos recebido o que pedimos. Não é à toa que o Mestre ensinava: “Portanto, eu lhes digo: tudo o que vocês pedirem em oração, creiam que já o receberam, e assim lhes sucederá” (Marcos 11:24). Essa é uma das mais sublimes lições da Bíblia!
          É tudo uma questão de acreditar. Peça por fé. E aja como se já tivesse a fé que você pediu. E você a terá. Comporte-se como se aquilo que você anseia em seu coração, aquilo que você manifestou a Deus, já estivesse em sua posse. Deleite-se em Deus: Deleite-se no SENHOR, e ele atenderá os desejos do seu coração (Salmo 37:4). Desfrute da Sua companhia, creia que Ele está com você sempre: E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:20). 
          É tudo uma questão de acreditar. Acredite em Deus, acredite em Jesus Cristo: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus; creiam também em mim” (João 14:1). Acredite também em você mesmo. Você pode e deve crer em si mesmo, pois Deus crê em você. Se Ele não cresse, não perderia Seu tempo investindo em você e em mim. Se Ele não cresse na humanidade, não teria existido o Cristo na terra: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
          Acredite em você mesmo, pois Deus acredita. Mas esteja sempre ligado a Ele, se não de nada adianta crer em Deus e em si mesmo, pois nada podemos fazer de verdade sem Ele: “... pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (João 15:5).
          É tudo uma questão de acreditar. Sempre é.

          Por hora é isso, pessoal. Que a liberdade e o amor de Cristo nos acompanhem.

               Saudações,
          Kurt Hilbert