O15(versículo de 2⁰ Crônicas 36) SENHOR, o Deus dos seus antepassados,
advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão
de seu povo e do lugar de sua habitação. Mas16 eles zombaram dos
mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas I, até que a ira
do SENHOR se
levantou contra o seu povo, e já não houve remédio. Ele17 enviou contra eles o rei dos
babilônios.
Então1(versículo de 2⁰ Reis 25), no nono ano do reinado de
Zedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia,
marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Ele acampou em frente da
cidade e construiu rampas de ataque ao redor dela. A2 cidade foi
mantida sob cerco até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias. No3
nono dia do quarto mês, a fome na cidade havia se tornado tão severa que não
havia nada para o povo comer. Então4 o muro da cidade foi rompido, e
todos os soldados fugiram de noite pela porta entre os dois muros próximos ao
jardim do rei, embora os babilônios estivessem em torno da cidade. Fugiram na
direção da Arabá, mas5 o exército babilônio perseguiu o rei II e o alcançou nas
planícies de Jericó. Todos os seus soldados o abandonaram, e6 ele
foi capturado. Foi levado até o rei da Babilônia, em Ribla, onde pronunciaram a
sentença contra ele. Executaram7 os filhos de Zedequias na sua frente;
depois furaram seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para
a Babilônia.
No8 sétimo dia do quinto mês do décimo
nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, comandante
da guarda imperial, conselheiro do rei da Babilônia, foi a Jerusalém. Incendiou9
o templo do SENHOR, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e
todos os edifícios importantes. Todo10 o exército babilônio que
acompanhava Nebuzaradã derrubou os muros de Jerusalém. E11 ele levou
para o exílio o povo que sobrou na cidade, os que passaram para o lado do rei
da Babilônia e o restante da população. Mas12 alguns dos mais pobres
do país o comandante deixou para trás, para trabalharem nas vinhas e nos
campos.
Os soldados babilônios saquearam
o templo e levaram tudo o que havia de valor. Destruíram até mesmo as maciças
colunas e levaram o bronze para a Babilônia.
Assim21(versículo de 2⁰ Reis 25), Judá foi para o exílio, para
longe de sua terra.
A21(versículo de 2⁰ Crônicas 36) terra desfrutou os seus descansos sabáticos III; descansou
durante todo o tempo de sua desolação, até que os setenta anos se completaram,
em cumprimento da palavra do SENHOR anunciada por Jeremias.
v
Para
entender a história
O exílio
de Judá e a destruição de Jerusalém e de seu Templo são castigos de Deus para
um povo rebelde. Mas, por intermédio do profeta Jeremias, Deus oferece
esperança no futuro. O exílio de Judá da “terra prometida” não será permanente.
Após setenta anos, Deus trará o seu povo de volta da Babilônia.
v
Curiosidades
I. “Expuseram ao ridículo os seus profetas”
– Os profetas incluíam Isaías, Amós, Oséias e Miquéias. Todos eles escreveram
livros proféticos, alertando os reis do século VIII a.C. para as consequências
de sua falta de fé. Apesar das lições aprendidas com a queda do reino do norte
em 722 a.C. e da reforma religiosa levada a efeito por Josias, os últimos reis
de Judá retornaram ao culto pagão.
II. “O rei” – Os reis que seguiram a orientação de Jeremias se tornaram
vassalos do Egito e, depois, da Babilônia. O rei Zedequias foi colocado no
trono de Judá por Nabucodonosor em 597 a.C., após uma rebelião liderada pelo
rei Joaquim, sobrinho de Zedequias. Posteriormente, Zedequias ingressou em uma
aliança contra os babilônios, juntamente com Edom, Moabe, Amon, Tiro e Sidom.
Nabucodonosor revidou, atacando Judá e sitiando Jerusalém.
III. “Desfrutou os seus descansos sabáticos” – Este trecho, com base na Lei
de Moisés (Levítico cap. 26), descreve o destino de Israel se o povo ignorar
Deus e suas ordens: “A terra ficará deserta deles e guardará os sábados,
enquanto permanecer desolada sem eles. Eles pagarão pelos seus pecados, pois
rejeitaram minhas leis e abandonaram os meus decretos”.
-
O império babilônio: O rei caldeu Nabopolassar derrotou a
Assíria em 612 a.C. O novo império babilônio atingiu o auge por volta de 600
a.C., com o seu filho Nabucodonosor, e continha a maior parte dos territórios
assírios.
-
O rei Nabucodonosor: Nabucodonosor (605 – 562 a.C.) foi um
soberano cruel, porém habilidoso. Derrotou o Egito e formou uma aliança com a
Média, seus dois principais adversários. O profeta Jeremias o viu como um
instrumento da ira de Deus e aconselhou os reis de Judá a se submeterem a ele,
em vez de enfrentarem a destruição.
-
O profeta Jeremias e os últimos reis de Judá: Jeremias foi
sacerdote e profeta. Profetizou para os cinco últimos reis de Judá, durante um
período de quarenta anos – de 626 a.C. até a queda de Jerusalém (586 a.C.). Ele
apoiou Josias na tentativa de reformar e renovar a religião de Judá, mas
enfrentou oposição, perseguição e prisão por parte dos sucessores de Josias.
Jeremias previu a ruína e as deportações desses reis, como também a queda de
Jerusalém e a duração do exílio de Judá na Babilônia.
Publicada
inicialmente na Grã-Bretanha em 1997 por Dorling Kindersley Ltd, 9 Herietta
Street, London WC2E 8PS.