Provérbios
4:24
Afaste
da sua boca as palavras perversas;
fique longe dos seus lábios a maldade.
Jesus disse que seríamos
julgados por nossas palavras, e que elas teriam sobre nós influência de
absolvição e condenação: “Pois por suas palavras vocês serão absolvidos,
e por suas palavras serão condenados”
(Mateus 12:37).
Em diversas passagens bíblicas se chama a
atenção para a importância das palavras, daquilo que falamos, daquilo que
manifestamos ao nosso próximo e à vida.
Em diversas culturas religiosas
e espirituais na terra também há ensinamentos neste sentido, significando dizer
que esta é uma verdade universal, que Deus deu um jeitinho de implantar no
coração da humanidade de forma geral – e, de forma especial e específica, em
Sua Palavra.
Tudo deriva da Sua
Palavra, desde a criação do macro-universo até as micro-criações em níveis
quânticos: Pela fé entendemos que o
universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi
feito do que é visível (Hebreus 11:3). Pois
ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu (Salmo 33:9).
No ponto bíblico usado
hoje como mote para este texto, novamente se nos chama a atenção sobre o que
falamos, dizendo que não haja em nossa boca palavras perversas. Isto nos é dito
pelos Provérbios, no Antigo Testamento, e também pelo apóstolo Paulo, no Novo: Nenhuma
palavra torpe saia da boca de vocês,
mas apenas a que for útil para edificar
os outros, conforme a necessidade, para que conceda graça aos que a ouvem
(Efésios 4:29). Isto não se refere tão-somente à singeleza de não se falar
palavras de baixo calão – os populares palavrões –, mas se refere a tudo aquilo
que falamos. Muitas vezes um palavrão é só um palavrão, proferido sem má
intenção ou para ferir, mas proferido de forma impulsiva, nada mais. Agora, mesmo
palavras mais amenas, mas proferidas com tom de voz agressivo ou humilhante,
podem ser muito mais perversas, assim como o olhar, a postura, o sentido, e a
energia com que se fala.
Assim, que em nosso
falar tudo reverbere para a edificação de quem nos ouve – e de nós mesmos, pois
nós também ouvimos o que falamos, e isto surte efeito em nós também.
Sobretudo, que haja
sempre bondade naquilo que dizemos. O
falar amável é árvore de vida, mas o
falar enganoso esmaga o espírito (Provérbios 15:5). A língua tem poder sobre a vida
e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto (Provérbios 18:21). Quem é cuidadoso no que fala
evita muito sofrimento (Provérbios 21:23). Se alguém não tropeça no falar, tal
homem é perfeito, sendo também capaz
de dominar todo o seu corpo
(Tiago 3:2).
Não murmuremos, não
fofoquemos, não resmunguemos... Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e
irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no
universo, retendo firmemente a palavra
da vida (Filipenses 2:14-16).
Mesmo em nosso diálogo
interno – aquele em que, por pensamentos, conversamos conosco mesmos – deve
haver paz!
Esta paz do Senhor
também se manifestará em nossas palavras!
É isso. Que a liberdade e o amor de Cristo nos
acompanhem!
Saudações,
Kurt Hilbert
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