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domingo, 25 de maio de 2025

171 – A Queda de Jerusalém (2⁰ Crônicas 36 e 2⁰ Reis 25)

 

O15(versículo de 2⁰ Crônicas 36) SENHOR, o Deus dos seus antepassados, advertiu-os várias vezes por meio de seus mensageiros, pois ele tinha compaixão de seu povo e do lugar de sua habitação. Mas16 eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras dele e expuseram ao ridículo os seus profetas I, até que a ira do SENHOR se levantou contra o seu povo, e já não houve remédio. Ele17 enviou contra eles o rei dos babilônios.

Então1(versículo de 2⁰ Reis 25), no nono ano do reinado de Zedequias, no décimo dia do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Ele acampou em frente da cidade e construiu rampas de ataque ao redor dela. A2 cidade foi mantida sob cerco até o décimo primeiro ano do reinado de Zedequias. No3 nono dia do quarto mês, a fome na cidade havia se tornado tão severa que não havia nada para o povo comer. Então4 o muro da cidade foi rompido, e todos os soldados fugiram de noite pela porta entre os dois muros próximos ao jardim do rei, embora os babilônios estivessem em torno da cidade. Fugiram na direção da Arabá, mas5 o exército babilônio perseguiu o rei II e o alcançou nas planícies de Jericó. Todos os seus soldados o abandonaram, e6 ele foi capturado. Foi levado até o rei da Babilônia, em Ribla, onde pronunciaram a sentença contra ele. Executaram7 os filhos de Zedequias na sua frente; depois furaram seus olhos, prenderam-no com algemas de bronze e o levaram para a Babilônia.

No8 sétimo dia do quinto mês do décimo nono ano do reinado de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, comandante da guarda imperial, conselheiro do rei da Babilônia, foi a Jerusalém. Incendiou9 o templo do SENHOR, o palácio real, todas as casas de Jerusalém e todos os edifícios importantes. Todo10 o exército babilônio que acompanhava Nebuzaradã derrubou os muros de Jerusalém. E11 ele levou para o exílio o povo que sobrou na cidade, os que passaram para o lado do rei da Babilônia e o restante da população. Mas12 alguns dos mais pobres do país o comandante deixou para trás, para trabalharem nas vinhas e nos campos.

Os soldados babilônios saquearam o templo e levaram tudo o que havia de valor. Destruíram até mesmo as maciças colunas e levaram o bronze para a Babilônia.

Assim21(versículo de 2⁰ Reis 25), Judá foi para o exílio, para longe de sua terra.

A21(versículo de 2⁰ Crônicas 36) terra desfrutou os seus descansos sabáticos III; descansou durante todo o tempo de sua desolação, até que os setenta anos se completaram, em cumprimento da palavra do SENHOR anunciada por Jeremias.

 

v     Para entender a história

O exílio de Judá e a destruição de Jerusalém e de seu Templo são castigos de Deus para um povo rebelde. Mas, por intermédio do profeta Jeremias, Deus oferece esperança no futuro. O exílio de Judá da “terra prometida” não será permanente. Após setenta anos, Deus trará o seu povo de volta da Babilônia.

 

v     Curiosidades

                                      I.     “Expuseram ao ridículo os seus profetas” – Os profetas incluíam Isaías, Amós, Oséias e Miquéias. Todos eles escreveram livros proféticos, alertando os reis do século VIII a.C. para as consequências de sua falta de fé. Apesar das lições aprendidas com a queda do reino do norte em 722 a.C. e da reforma religiosa levada a efeito por Josias, os últimos reis de Judá retornaram ao culto pagão.

                                   II.      O rei” – Os reis que seguiram a orientação de Jeremias se tornaram vassalos do Egito e, depois, da Babilônia. O rei Zedequias foi colocado no trono de Judá por Nabucodonosor em 597 a.C., após uma rebelião liderada pelo rei Joaquim, sobrinho de Zedequias. Posteriormente, Zedequias ingressou em uma aliança contra os babilônios, juntamente com Edom, Moabe, Amon, Tiro e Sidom. Nabucodonosor revidou, atacando Judá e sitiando Jerusalém.

                                III.     “Desfrutou os seus descansos sabáticos” – Este trecho, com base na Lei de Moisés (Levítico cap. 26), descreve o destino de Israel se o povo ignorar Deus e suas ordens: “A terra ficará deserta deles e guardará os sábados, enquanto permanecer desolada sem eles. Eles pagarão pelos seus pecados, pois rejeitaram minhas leis e abandonaram os meus decretos”.

                                                       

- O império babilônio: O rei caldeu Nabopolassar derrotou a Assíria em 612 a.C. O novo império babilônio atingiu o auge por volta de 600 a.C., com o seu filho Nabucodonosor, e continha a maior parte dos territórios assírios.

- O rei Nabucodonosor: Nabucodonosor (605 – 562 a.C.) foi um soberano cruel, porém habilidoso. Derrotou o Egito e formou uma aliança com a Média, seus dois principais adversários. O profeta Jeremias o viu como um instrumento da ira de Deus e aconselhou os reis de Judá a se submeterem a ele, em vez de enfrentarem a destruição.

- O profeta Jeremias e os últimos reis de Judá: Jeremias foi sacerdote e profeta. Profetizou para os cinco últimos reis de Judá, durante um período de quarenta anos – de 626 a.C. até a queda de Jerusalém (586 a.C.). Ele apoiou Josias na tentativa de reformar e renovar a religião de Judá, mas enfrentou oposição, perseguição e prisão por parte dos sucessores de Josias. Jeremias previu a ruína e as deportações desses reis, como também a queda de Jerusalém e a duração do exílio de Judá na Babilônia.

 

Publicada inicialmente na Grã-Bretanha em 1997 por Dorling Kindersley Ltd, 9 Herietta Street, London WC2E 8PS.

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